Reencontros...
Meus dias tem sempre atingido os dois polos. São bons ou ruins demais. Mas, vamos falar dos bons, porque são eles que realmente importam no fim do dia.
Reencontrei um amigo com quem não falava há muito tempo, e relembrar todas as nossas fases juntos foi divertido e dolorido ao mesmo tempo. O conheci na minha época de Madame Satã (uns 10 anos atrás) e iamos juntos quase sempre pra lá, passar as madrugadas dos sábados ouvindo rock dos anos 80 e bebendo a clássica espanhola que a casa oferecia.
Mas um episódio do qual eu nunca esquecerei, foi quando ao chegarmos lá, trombei com o cara por quem eu era apaixonada na época, estávamos dando um tempo mas, frequentávamos os mesmos tipos de baladas, logo, encontrá-lo em uma delas não era nada difícil. Lembro de estar na fila pra pegar uma bebida no bar e dei de cara com ele, meu coração veio na boca e comecei a chorar feito uma retardada e então, esse meu amigo surge como um anjo da guarda e dedica as horas da noite dele em me fazer rir. Eu ficava irritada, pensando "Que inferno, esse filho da puta não me deixa sofrer em paz", mas ele não desistia mesmo quando eu pedia pra ele parar, e como diz o ditado: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, e no fim da noite ele já conseguia arrancar sorrisos de mim com facilidade.
E daquele dia em diante, um milhão de coisas aconteceriam. Fomos amigos, fomos "namorados", viramos amigos de novo e é engraçado pensar que hoje, mesmo "distantes" geograficamente, ainda continuamos presentes na vida um do outro de alguma forma e espero que assim continue sendo, principalmente com a reinauguração do Madame Satã em breve.
Pessoas assim que realmente se importam, que poderiam estar fazendo qualquer outra coisa, mas que te fazer rir, basta.
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