Férias

By 1:25 AM

Hoje a manhã começou em contagem regressiva, aguardei ansiosamente por 1 da tarde, quando finalmente começariam minhas férias. Não havia melhor momento para elas chegarem, pois mais do que nunca eu preciso de uns dias pra repor o sono, renovar as energias, pra começar 2010 zerada.
Há uma semana que não durmo tranquilamente, ao menos não sem a ajuda de algum remédio pra me nocautear. A insônia repentina iniciou-se por culpa do filme que assisti semana passada, mas acredito ter sido só mais um acréscimo na gigante bola de neve que já me rodeava. Me sinto vitoriosa se conseguir dormir mais do que 4 horas ininterruptas.

Após passar a noite praticamente em claro de sexta pra sábado e as 5 horas de aulas - que assimilaram-se a uma eternidade, eu e mais uma tropa de 15 professores fomos para o Bar do Bolinho comemorarmos o encerramento das aulas e também para entregar os presentes do amigo secreto - o que me obriga a abrir um parenteses, só para reiterar o quanto eu realmente detesto comprar presentes. Enfim, a "reunião" foi melhor do que eu esperava, considerando os pesares. Ri internamente por inúmeras vezes, me sentindo triunfante por ver o mundo dar sutilmente suas voltas, mas esse é um assunto para outro post.
Voltando aos presentes, quem adivinhar o que ganhei, ganha um bombom. TARAM, um livro, rs.

Não qualquer livro, mas um excelente e que me ajudará imensamente. É m manual com dicas - e muito mais - para quem sonha tornar-se um escritor, como eu. O cartãozinho que acompanhou o livro era lindo, são pequenas coisas que fazem a vida valer a pena.

Devido ao cansaço extremo, resolvi tirar o resto do dia pra "nerdear", abrindo mão até de um show que eu iria a noite com minha irmã.
Me aconcheguei no sofá da sala, com um pedaço de panetone de prestígio - gorda, porém feliz - e assisti ao filme "Morro dos ventos uivantes" que me fora emprestado há meses pela Sandra.
Adorei, simplesmente por não ser tão conto de fadas como a maioria dos romances. O filme é repleto de tragédias, ódio, vinganças que transcendem gerações e muito sofrimento.

"Catherine, praza a Deus que não tenha descanso enquanto eu viver! Disseste que eu te matei… pois persegue-me agora com o teu fantasma!… Sei que a vítima persegue o seu assasino. E sei que andam almas penadas pela terra. Fica comigo para sempre… toma qualquer forma… enlouquece-me! Mas não me deixes neste abismo onde não te possa encontrar! Oh, Senhor! É inexprimível! Não posso viver sem a minha vida! Não posso viver sem a minha alma!”


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