Cultural
A semana passou voando, na verdade, os meses tem voado ultimamente. Parece que foi ontem que tentei me esconder do mundo inteiro no meu aniversário, que foi em março, e agora já é praticamente novembro. Tenebroso, pra não dizer deprimente.
Fui convidada meio que de última hora pra ir ao teatro sexta-feira passada, para assistir e prestigiar uma "ex-aluna" - a Brunna, cujo talento me impressionou. Ao chegar lá, descobri que ao invés de uma, assistirÃamos a 4 peças diferentes, e a que de fato me interessava, seria apenas a última. Mas não me importei, sempre adorei teatro e eu poderia ficar horas a fio sentada naquela poltrona dura e desconfortável sem sentir aquela inquietação e vontade de ir embora. As 3 primeiras peças foram mais voltadas para o humor, os alunos usaram e abusaram da criatividade, fazendo com que toda a platéia respondesse com gargalhadas.
A última peça, a da Brunna, falava sobre os anos 80. Narrava a história de um rapaz, cuja vida chegara ao fim, e a peça toda mostrava flashbacks de momentos ruins que ele viveu. Foi um tanto quantro triste, e tenho que admitir que apesar de ter dito à Sandra que parasse de chorar, eu mesma engolia o nó que subia na minha garganta. Era inevitável ouvir à todas aquelas músicas antigas e não se teleportar pro passado e lembrar das roupas bregas e multicoloridas na época da escola, dos passinhos de dança nas festinhas de aniversário, e por aà vai.
E também devo admitir ao assistir a essas peças, senti saudade do pouco tempo que fiz de teatro. Era tão gostoso subir no pequeno palco de madeira e viver a vida de um outro alguém por alguns minutos, o efeito anestésico era realmente potente, eu entrava em alfa.
E agora também, decidi que irei ao teatro com mais frequência, não há nada melhor, sinceramente.
Além da sexta-feira cheia de cultura, ontem, resolvi ir com mein liebe assistir ao Atividade Paranormal 2. O cinema estava lotado e cheio de pirralhada que não sabe se comportar em locais públicos, mas tirando essa parte, o filme foi menos forte do que o anterior. Eu sentei na poltrona com uma certa tensão, lembrando do quanto o primeiro filme havia me impressionado. Mas com o passar das cenas, eu vi que estava aguentando bem o tranco, ao menos não tive vontade de sair da sala no meio do filme, de tanto medo. Eu achei legal o fato deles terem ligado uma história à outra, no intuito de dar uma explicação aos fatos, só achei que eles poderiam ter seguido o mesmo ritmo do outro filme no quesito sustos e barulhos, achei que o demo se manifestou muito pouco dessa vez.
E claro, vale comentar o quão feliz eu fiquei ao chegar em casa e conseguir dormir, porque depois de assistir ao primeiro, fiquei uma semana - ou mais - trocando o dia pela noite. É, eu sou uma medrosa-corajosa. Esse maldito Smeagol que vive dentro de mim.
Enfim, agora voltarei a preparar as aula pra amanhã. Que venha a segunda-feira.
"Em todas as cidades da França há uma Madame Bovary, em todas as cidades do mundo há uma Madame Bovary!"
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